“Não podíamos voltar para Belém” (BOM DIA AMIGO 4398 | Israel Belo de Azevedo)

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“Não podíamos voltar para Belém”
(BOM DIA AMIGO 4398 | Israel Belo de Azevedo)

“Se a minha pregação sobre a cruz não é uma ofensa ao homem secular, minha pregação está deturpada”.
(Martyn Lloyd-Jones, 1899-1981)

"Saí do monte da Caveira, em Jerusalém, com um sentimento: a minha missão tinha terminado.
Por tudo o que fez e disse, o menino da manjedoura era mesmo o Salvador.
Eu tinha que concordar com o abominável centurião romano que, presente no monte, exclamou: “esse aí era mesmo o filho de Deus”. Acho que ele queria dizer que Jesus era um ser divino.
Eu devia estar alegre, mas — como? — se o menino tinha sido crucificado?
E, de novo, veio a dúvida, que sempre me persegue: sendo ele Deus ou filho de Deus, por que permitiu que o matassem? Por que ele não desceu da cruz? Por que ele não fulminou…?
Não pude terminar de pensar, porque a escuridão baixou sobre Jerusalém. Escutei pedras rolando. Deve ter havido um terremoto na região. Devia ser o céu protestando contra a morte de um inocente.
Eu ofegava.
O ambiente não estava seguro para os meus filhos.
Daqui a pouco seria noite em Jerusalém. E antes que nos afastássemos, vimos, de mãos dadas pelo medo, que um homem pegou o corpo de Jesus que os soldados tinham tirado da cruz. 
Para onde o levaria? Não podíamos voltar para Belém”
.
(Por Menachem, um pastor de ovelhas em Belém, conto 10)

“A mensagem da cruz é considerada como uma coisa sem sentido para os que não a aceitam. Contudo, nós a consideramos como sendo o poder de Deus em ação”. (1Coríntios 1.18 — Bíblia Prazer da Palavra)

Bom dia!
Israel Belo de Azevedo 
@israelbelooficial 
Israelbelo@gmail.com