Antigos padrões atuais | Bom dia Amigo

"A corrupção não é uma invenção brasileira, mas a impunidade é uma coisa muito nossa”.
(Jô Soares, 1938-2022)

Se achamos que propina é coisa moderna, precisamos ler a experiência do apóstolo Paulo. Detido injustamente, foi ouvido por um governante chamado Félix.
A autoridade o chamava para conversar, na expectativa que Paulo lhe oferecesse propina.
O apóstolo poderia ter sido solto, se desse ao governante um “dinheiro por fora”. Esse era e é o padrão.
No entanto, o padrão de Paulo era outro, embora lhe custasse dois anos de cadeia.
Qual é o nosso padrão?
Qual é o nosso padrão quando o guarda nos para por alguma irregularidade, mas sugere não multar em troca de um acordo?
Qual é o nosso padrão quando nosso problema na repartição pública pode ser resolvido, se oferecermos uma propina?
Qual é o nosso padrão quando o atendente se oferece para emitir uma nota fiscal com valor declarado maior que o pago?
Qual é o nosso padrão quando nos vendem facilidades, à margem da lei, em troca de dinheiro?
Nosso padrão não é o que todo mundo faz; é o que Deus espera que façamos, para que tenhamos um mundo justo.

Israel Belo de Azevedo

“Não deem ouvidos a essas palavras, achando que não vão ser influenciados. Na verdade, como diz o ditado popular: ‘As más companhias corrompem os bons costumes’”. (1Coríntios 15.33)

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