Sem culpa, sem medo, sem raiva (1)

Sem culpa, sem medo, sem raiva (1)
(BOM DIA AMIGO 4419 | Israel Belo de Azevedo)

“A paz não visita a mente culpada”.
(Juvenal, 55-128)

Entre os nossos inimigos, os mais poderosos são a culpa, o medo e a raiva.
Faz sucesso uma ilusão: a culpa não existe; não passa de uma invenção.
Depois de séculos sob o império dessa mentira, ainda nos sentimos culpados.
Somos como a esposa que perdeu o marido para um câncer devastador. Na hora de participar do funeral, ela teve os seus passos totalmente travados quando viu o caixão; só seguiu em frente quando alguém a abraçou e lhe disse que tinha feito tudo o que era possível pelo marido. Embora não tivesse culpa, aquela mulher se achava culpada.
Mesmo quando nada fizemos para que uma doença aconteça, um fracasso se realize, ou um acidente ocorra, podemos sentir culpa.
Podemos ser corroídos pela culpa quando contribuímos para que o acidente, o fracasso ou a doença se torne real.
Em lugar de negar a existência da culpa, devemos assumir que ela pode existir.
Se agimos para que ela seja uma realidade, devemos ter a coragem de pedir perdão e pagar o preço que o erro cobra.
Se nada fizemos para que o problema viesse a existir, precisamos ter força para expulsar o fantasma da culpa.

“Não nego o meu pecado / E sei que é por tê-lo cometido / Que estou sofrendo”. (Salmo 38.18 — Bíblia Prazer da Palavra)

Bom dia!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial
Israelbelo@gmail.com