Baixe a bola, Paulo (BOM DIA AMIGO 4457 | Israel Belo de Azevedo)

Baixe a bola, Paulo
(BOM DIA AMIGO 4457 | Israel Belo de Azevedo)
“Aquele que não ousa agarrar o espinho / Nunca deve desejar a rosa”.
(Anne Bronte, 1820-1849)

O apóstolo Paulo conta que um espinho foi espetado no seu corpo, com tristeza para o seu coração.
Como doía muito, ele orou para que o Deus Eterno removesse o malfadado objeto. A resposta foi um enfático “não”.
O espinho veio depois de maravilhosas experiências espirituais, que ele guardou na intimidade.
Ao pedir que o objeto lhe fosse arrancado, Paulo entendeu que aquele sofrimento o advertia contra a vaidade.
É possível que, depois de ver coisas inefáveis, ele fosse tentado a se achar intocável e mais santo que as outras pessoas. 
O espinho no seu corpo era um grito que desde então ecoa: 
— Baixe a bola, Paulo!
Funcionou. Tanto que o único topo em que ele se colocou foi o ranking dos pecadores maiores, não dos santos melhores.
Quando estamos no auge, precisamos de uma dificuldade que doa.
Uma vitória é sublime, desde que não fiquemos surdos à voz de um espinho que abençoa.
Como saberemos que o passo seguinte ao orgulho será a queda, se não formos advertidos com a dor de um espinho?
O nosso Deus é mesmo múltiplo em suas formas de carinho.

“Orei insistentemente para que o Deus Eterno arrancasse o meu espinho. No entanto, o Deus Eterno me respondeu: — A minha graça é suficiente para você!” (2Coríntios 12.8-9a)

Bom dia!!!!
Israel Belo de Azevedo 
@israelbelooficial 
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